1. |
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Silhuetas noturnas acenam do outro lado da margem
Uma doce miragem, excitante,
eles te chamam pelo nome
Aquele conforto familiar sempre ao luar,
distante, distante demais pra ser real
Eu sei que não pode ser real...
Nessa longa jornada
Sem pausa para descansar,
uma montanha para se escalar
Sem forças para gritar
Caindo do topo do mundo
Sem nada para curar
Seria uma maldição? Ou uma bênção?
me encontre fora do tempo em outro lugar,
enterrado, Me veja falhar, fugindo pra longe,
Onde o medo não vai mais afetar
Onde está a luz para que possa me afogar?
Encantado com escapismo barato,
nada nem ninguém vai te consertar
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2. |
Desintegrado sem luz
04:30
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Amanheceu mais uma vez
Suspiro este clima doente e fúnebre
Esses espelhos refletem minha aurora
Eu conheço tão bem esse lugar
Sombras me acompanham por onde
Quer que eu vá
Por quantos séculos terei que aguentar
Esse silêncio que me cerca, me atormenta, já não vejo horizontes onde possa superar, a aflição vai nos matar
Ouvidos não podem ouvir
o que o coração tem a resmungar,
hinos agonizantes tocados ao luar
árvores palidas nascem neste lugar
O frio contamina, nunca irá mudar
Pois notas de suicídio é tudo que
posso dar
Lagrimas aquecem, a dor só cresce
Na masmorra sem luz,
Lentamente irá se desintegrar...
As cicatrizes se abrem, conforme se
contorcem no nada, o ódio assume a forma,
eles não podem nos resgatar,
Quebrado, solitário e para sempre amaldiçoado!
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3. |
Campos Obsoleto's
04:42
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Cada momento perdido no tempo
Enterrados na sensação abissal
Tudo é decomposto em vácuo
Um pensador errante no nada
Os Corvos nos mostram
o caminho de volta pra casa
Uma jornada sem estrada,
Pássaros sem asas
batizado na completa miseria,
uma terra devastada
Sob os escombros e desgraça
Quando as luzes se apagarem
tudo voltará ao princípio
antes da alma ser destruida,
Antes da existência ser consumida
Por uma vasta e infinita perdição
Não é justo, Campos obsoleto/obscuro
Nos engolimos o sol, para fundirmos
com a escuridão
Se existe algo além da dormência,
Do tédio e desta prisão,
então amaldiçoe o autor e a criação
Mundo cadavérico de seres apáticos
Espalhados por todo lado, agonizando,
Apodrecendo no chão
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4. |
Resistência & Revolução
04:46
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De baixo de sua ideologia suja
Com pilares de ódio e frustração
Histeria coletiva e conspiração
Repremindo, sem direitos
sem mais expressão.
Eles distorcem os fatos
Invertem a lógica
pra manipular a razão
Avançe soldado,
segue-se cego vendado
como um bom covarde
Não se esqueça de criar a ilusão
Oprimindo classes para gerar capital
eu conheço as engrenagens
Seu império injusto é sujo
Enraizados em pura corrupção
Eles provocam a dor, a miséria
A guerra é a única solução!
Foda-se sua Eugenia imunda
O sistema é uma praga, maldição
Liberte-se dessas correntes
Assuma o controle novamente,
mostre pra eles nossa potência
Sem medo, até o último homem
Demonstre sua força, irá,
Resistência/Revolução
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5. |
Em Melanoctina...
02:19
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